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Incentivo à produção de café gera emprego no campo
Janaine Araujo
A produção de café tem crescido na cidade de Osvaldo Cruz graças a parcerias e incentivos no setor. Por meio do Programa Municipal de Desenvolvimento Agrícola, a Prefeitura municipal incentiva produtores rurais a compra de mudas e dá prazo para que o homem do campo pague o investimento com produção.
Somente nos últimos três anos programa municipal de desenvolvimento da cafeicultura beneficiou 171 produtores rurais com a distribuição de quase 700 mil mudas de café. Se somados os valores das mudas entregues, a Prefeitura já contribuiu com investimentos de quase R$ 210 mil no setor cafeeiro.
Para o prefeito da cidade, Valter Luis Martins, este programa favorece a geração de emprego e renda e incentiva a produção agrícola “Sem dúvida esse é um grande incentivo, uma motivação a mais para o agricultor estar investindo em seu próprio negócio. Se a cada mil pés de café são geradas de uma a duas oportunidades de trabalho, nós, com 700 mil mudas nesses últimos três anos conseguimos gerar em torno de 1,4 mil novas frentes de trabalho”, ressaltou.
As parcerias fortalecem o trabalho do homem do campo que se senti mais motivado para investir no seu próprio negócio “Para nós essa parceria é muito importante porque nos ajuda com a metade do valor da muda e com a economia a gente pode investir em adubo ou alguma outra coisa”, comentou o produtor rural Milton Valkir Bassoli, do sítio São José.
Com mercado aquecido pela procura tanto interna quanto externamente, os valores hoje garantem a viabilidade para quem investiu na cultura. “E eu recomendo essa parceria aos pequenos produtores para minimizar o custo da produção e reforçar a renda do agricultor”, finalizou Edmarco Cenedese, da fazenda Califórnia.
Outras informações sobre o programa podem ser obtidas pelo telefone (18) 3528-9508.
União Européia aceita carne de 5 fazendas da Nova Alta Paulista
João Vinícius
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) voltou a publicar a lista de fazendas autorizadas a fornecer bovinos para abate e venda da carne in natura para a União Européia (UE). Com isso, o Brasil volta a gerenciar a relação que desde 2007 era elaborada pelas autoridades da Europa.
De acordo com o Mapa, a medida demonstra o reconhecimento dos avanços no sistema brasileiro de rastreabilidade e a retomada da confiança da UE em relação ao cumprimento das exigências de saúde animal por parte do Brasil. A intenção do Brasil é reduzir a burocracia no processo.
Atualmente, 1.948 fazendas estão credenciadas a vender carne para UE. A certificação é concedida aos produtores que seguem as exigências da Instrução Normativa nº 17 que é composta por normas sanitárias e de manejo. Entre as diretrizes estão cadastro de animais, formulários que regulam a entrada e saída de bovinos das fazendas, vistoria na propriedade rural e acompanhamento veterinário.
Na região da Nova Alta Paulista, cinco fazendas estão na lista do Mapa. As propriedades estão situados nos municípios de Inúbia Paulista (2 fazendas), Junqueirópolis, Santa Mercedes e Salmourão (2).
O jornalismo em meio ao agronegócio
Jesana Lima
Uma área não muito concorrida, com falta de profissionais capacitados, mas que vem crescendo e conquistado seu espaço na mídia televisiva. É o agronegócio, a venda de produtos agropecuários e a comercialização de bovinos pela televisão.
Thiago Mastellini é ex-aluno da FAI (Faculdades Adamantinenses Integradas). Formado em Comunicação Social (habilitado em jornalismo), fez parte da segunda turma do curso, em 2005. Atualmente trabalha como diretor e apresentador de TV de Agronegócio.
Há seis anos trabalhando neste meio de comunicação, Mastellini falou da falta de jornalistas nesta área. Segundo ele é um campo em crescimento, com mercado aberto, esperando pessoas determinadas, que sejam comunicativas e que tenham coragem de enfrentar os desafios.
“Atualmente sou diretor e apresentador de programas de TV de Agronegócio, representado as empresas Agromonte e Dukamp Saúde Animal no (Canal do Boi, Agro Canal e Novo Canal) e vejo o quão difícil é encontrar profissionais, mesmo sendo uma área que reconhece financeiramente o bom trabalho”, enfatiza.
Na última quinta-feira, 22 de março de 2012, Matellini esteve em Adamantina e ministrou na FAI uma palestra sobre o jornalismo e o agronegócio, incentivando aos graduandos em jornalismo, a lutar pelo seus objetivos e o espaço no mercado de trabalho.